O ato de escrever, libera a divindade que existe em mim. Cada célula do meu corpo possui o registro da criação divina.
Cada parte de mim, remete ao início dos tempos, quando todos e tudo eram apenas um.
Já fui tudo, portanto, tudo sei, apenas esqueci. A arte da o poder da criação ao homem, que se esqueceu de sua parte divina.
Ao escrever no papel, traço meu próprio destino, construo as diretrizes do caminho no mundo, rasgo as cortinas do imprevisto e abro estradas no meio da mata fechada. Minha caneta serve como tocha na noite escura, e porto seguro na tempestade.
Se porventura cair, o poder da criação me dará asas, e se fome sentir, montarei o banquete da fartura diante do mundo.
Somos deuses da criação, e deixamos registrada nos livros, nossa obra. Com o firme desejo de eternização do prazer do momento. Se o mundo inteiro pudesse sentir o gozo da arte, certamente tornaríamos a ser um. Escrever, é encarnar divindade, ler é afirmar humanidade.
Aquele que lê os registros, e entende o signo das coisas, é capaz de entrar em sintonia com a criação, torna-se mais humano, absorvendo aquilo que foi criado, que passa a fazer parte de si.
Que as mentes jamais se calem, e que nunca permitam que a liberdade da arte seja cerceada, Deus fala através da criação, e o homem o compreende através da arte.
O Deus de cada um, o universo de cada alma, as realidades paralelas, tudo o que pode ser imaginado, apenas por ter sido imaginado, já é real.




"Divinamente" lindo!!
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